Chama dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 é acesa em cerimônia na Grécia
A chama olímpica dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foi oficialmente acesa em uma solene cerimônia realizada na Grécia. A emocionante ocasião marcou o início do revezamento da tocha, que percorrerá as terras francesas ao longo de 68 dias, culminando com o acendimento da chama olímpica na capital francesa em 26 de julho.
A atriz grega Mary Mina desempenhou o papel de suma sacerdotisa durante a cerimônia, acendendo a tocha do primeiro corredor do revezamento, o campeão olímpico de remo da Grécia, Stefanos Ntouskos. Notavelmente, o artefato foi aceso utilizando uma chama reserva devido às condições nubladas, em contraste com o tradicional espelho parabólico.
Após uma breve corrida, a chama foi passada para Laure Manaudou, representante da cidade-sede e três vezes medalhista olímpica francesa na natação. Manaudou, também chefe do revezamento da tocha olímpica em Paris, recebeu a chama com honra e responsabilidade.
A jornada da tocha continuará com uma etapa crucial, quando a chama será oficialmente entregue aos organizadores dos Jogos de Paris no histórico Estádio Panatenaico de Atenas, local dos primeiros Jogos modernos em 1896. Esta entrega solene está marcada para o dia 26 de abril, após um revezamento de 11 dias pela Grécia.
No dia seguinte, a tocha embarcará rumo à França a bordo do navio de três mastros ‘Belém’, chegando em Marselha em 8 de maio. A chegada da tocha está prevista para ser um evento monumental, com a presença esperada de 150 mil espectadores na cerimônia no Porto Velho da cidade.
A jornada da tocha em solo francês culminará em 9 de maio, quando o último portador da tocha em Marselha ascenderá ao telhado do estádio Velodrome, encerrando uma etapa emocionante e simbólica antes da aguardada chegada da chama olímpica a Paris.
“Nestes tempos difíceis que vivemos, com guerras e conflitos em ascensão, as pessoas estão fartas de todo o ódio, da agressão e das notícias negativas que enfrentam dia após dia”, disse Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional (COI).
“Ansiamos por algo que nos una, algo que unifique, algo que nos dê esperança. A chama olímpica que hoje acendemos é o símbolo desta esperança”.
O COI abriu caminho para atletas russos e bielorrussos competirem nas olimpíadas como atletas neutros, sem bandeira ou hino nacional, por conta dos conflitos entre Rússia e Ucrânia.