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RJ: Operação da PM na Vila Aliança e Senador Camará causa tiroteios, fecha 28 escolas e impacta transporte público

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Nesta quinta-feira (26), uma operação da Polícia Militar nas comunidades da Vila Aliança e Senador Camará, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, resultou em intenso tiroteio, fechando 28 escolas e desviando a rota de cinco linhas de ônibus. A ação faz parte de uma ofensiva para desarticular facções criminosas na região, que há tempos sofre com disputas territoriais entre traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP) e do Comando Vermelho (CV).

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Durante a operação, Bruno Sequeira, conhecido como “Bruno Morrão”, de 36 anos, foi preso. Apontado como o chefe do tráfico de drogas em Teresópolis, na Região Serrana, Bruno estava foragido e foi localizado escondido na casa de sua mãe, na Vila Aliança. Ele possuía mandados de prisão por homicídio e tráfico, além de ser acusado de ameaçar policiais de Teresópolis.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram passageiros de ônibus abaixados em desespero para se protegerem do fogo cruzado. Até o momento, não há relatos de feridos.

Em razão da violência, a Secretaria Municipal de Educação (SME) determinou o fechamento de 17 escolas nas comunidades do Sapo, Rebu, Coréia, Taquaral e Cavalo de Aço, em Senador Camará, e outras seis na Vila Aliança. A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) também informou que cinco escolas nas regiões de Bangu e Senador Camará precisaram ser fechadas.

Além disso, cinco linhas de ônibus que operam na área tiveram que alterar seus itinerários, entre elas a 926 (Senador Camará x Penha) e a 731 (Campo Grande x Marechal Hermes).

De acordo com a PM, o 14º BPM (Bangu) coordena a operação, com o objetivo de cumprir mandados de prisão e reprimir atividades criminosas na região. O apoio à prisão de Bruno Sequeira envolveu equipes da Subsecretaria de Inteligência da PM, do 3º BPM (Teresópolis), da 110ª DP (Teresópolis) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

A região vem enfrentando uma escalada de violência devido à disputa entre as facções, agravando a situação de segurança dos moradores. Até o momento, a operação continua sem maiores apreensões.


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