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Setor de petróleo e gás do RJ ganha impulso com isenção tarifária dos EUA

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O setor de petróleo e gás brasileiro obteve um importante avanço com a recente isenção da tarifa de 50% anteriormente imposta pelos Estados Unidos sobre a importação de petróleo bruto, derivados e gás natural liquefeito provenientes do Brasil. A medida foi recebida com otimismo pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), que destacou a relevância estratégica da decisão para o fortalecimento do comércio bilateral na área de energia.

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A mudança tem impacto direto no estado do Rio de Janeiro, principal produtor de petróleo e gás natural do país. Com papel de destaque na exploração da camada pré-sal, especialmente na Bacia de Santos, o estado se consolida como o maior polo energético do Brasil.

Destaques do setor no Rio de Janeiro:
Produção: O Rio de Janeiro lidera a produção nacional de petróleo e gás, sendo responsável por parcela significativa da extração no país.

Pré-sal: A Bacia de Santos, situada no litoral fluminense, é um dos principais campos produtores do Brasil.

Investimentos: Projeções indicam investimentos bilionários no setor fluminense até 2030, refletindo o potencial de crescimento da atividade.

Empregos: A cadeia produtiva do petróleo e gás gera milhares de postos de trabalho diretos e indiretos no estado.

Sustentabilidade: O Rio também tem avançado em iniciativas voltadas à transição energética e à redução de emissões de carbono.

Segundo o IBP, apenas no primeiro semestre de 2025, o Brasil exportou aproximadamente US$ 2,37 bilhões em petróleo, com uma parcela significativa dessa produção originada no território fluminense. Ainda assim, o país segue dependente da importação de derivados essenciais, o que torna a retirada da tarifa especialmente relevante para o equilíbrio do setor.

Com a nova política comercial dos EUA, o Rio de Janeiro fortalece sua posição estratégica no mercado global de energia, contribuindo para a manutenção dos investimentos, a geração de empregos e o estímulo à economia regional e nacional.


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