RJ: Após a interrupção das operações, novos testes revelam a taxa zero de poluente na água tratada do Sistema Imunana-Laranjal
Após a identificação de tolueno na água captada para tratamento, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) realizou novos testes que revelaram uma taxa zero do poluente no Sistema Imunana-Laranjal.
Este sistema é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 2 milhões de habitantes em áreas que incluem Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, parte de Maricá e a Ilha de Paquetá. A detecção do tolueno exigiu a paralisação das operações da estação de tratamento entre quarta-feira e sexta-feira.
O governador Cláudio Castro enfatizou a pronta resposta do Estado diante do problema, destacando que as atividades foram suspensas imediatamente para garantir a segurança do abastecimento de água para a população. Após a retomada das operações na sexta-feira às 22h42, a concentração da substância estava dentro dos padrões de segurança para consumo.
O presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, ressaltou o compromisso da companhia em fornecer água de qualidade, livre de qualquer substância inadequada para consumo. Ele enfatizou que testes laboratoriais são realizados a cada hora ao longo do processo de tratamento para assegurar a confiabilidade do serviço.
As ações para reduzir a presença de tolueno na água incluíram a formação de uma força-tarefa coordenada pelo governador Cláudio Castro. Essa força-tarefa se empenhou em manter o abastecimento dos serviços essenciais da região e reduzir a quantidade de poluentes na água, incluindo medidas como o isolamento da área afetada e a sucção de material contaminado.
O secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, destacou o empenho do Estado em resolver o problema o mais rápido possível, buscando identificar os responsáveis pelo crime ambiental que causou prejuízos à população.
A força-tarefa, composta por diversos órgãos e instituições, continua atuando na região para identificar a origem da contaminação e os responsáveis pelo vazamento de tolueno. Os sobrevoos na região e o mapeamento de terrenos são algumas das estratégias empregadas para este fim, visando também determinar se há contaminação residual no solo.
A investigação sobre o incidente foi aberta pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, e técnicos especializados continuam empenhados em identificar a extensão do problema e garantir a segurança ambiental e sanitária da população afetada.