Rio inicia aplicação da segunda dose da vacina contra dengue em crianças e adolescentes
A Prefeitura do Rio de Janeiro começa, nesta quinta-feira (23), a aplicação da segunda dose da vacina contra dengue em crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o imunizante estará disponível em todas as unidades de Atenção Primária do município a partir das 14h.
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A vacinação seguirá a ordem de aplicação com um intervalo de três meses após a primeira dose. Esta campanha de imunização visa o grupo que, conforme o Ministério da Saúde, apresenta maior risco de hospitalização devido à doença.
Desde o início da campanha de vacinação contra dengue, em 23 de fevereiro, mais de 130 mil doses do imunizante já foram aplicadas.
Orientações para a vacinação contra dengue em crianças e adolescentes no Rio
A Prefeitura do Rio de Janeiro orienta que, para receber a segunda dose da vacina contra dengue, crianças e adolescentes devem estar, preferencialmente, acompanhados de um responsável e apresentar um documento de identidade e o comprovante de vacinação, se disponível. A expectativa é que todos os jovens que receberam a primeira dose completem o esquema vacinal, inclusive aqueles que já contraíram a doença.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), indivíduos que tiveram dengue recentemente devem aguardar seis meses desde o início dos sintomas para receber a primeira dose da vacina e 30 dias para a aplicação da segunda dose, caso o quadro de dengue tenha ocorrido após a aplicação da primeira dose.
A vacina contra dengue é contraindicada para pessoas que tiveram alergia grave a algum componente da vacina ou após uma dose anterior da mesma. Também não deve ser administrada em indivíduos imunocomprometidos ou com infecção por HIV sintomática, gestantes ou mulheres em período de amamentação.
“A SMS reforça que a vacina contra a dengue é segura e eficaz e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A campanha faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do governo federal, sendo o Brasil o primeiro país do mundo a incorporar o imunizante à rede pública de saúde”, garante a secretaria.