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PolicialRio de Janeiro

Família alega que mototaxista foi atropelado por viatura da PM durante perseguição em Anchieta

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A família de Herlen de Aviz, um mototaxista de 28 anos, alega que ele foi atropelado por uma viatura da Polícia Militar durante uma perseguição em Anchieta, na Zona Norte do Rio, na última sexta-feira (24).

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Familiares e amigos de Herlen se reuniram em frente à delegacia de Ricardo de Albuquerque para protestar, pedindo rapidez nas investigações sobre o incidente.

Imagens de câmeras da viatura mostram o impacto da colisão, e testemunhas afirmam que Herlen foi arremessado para debaixo do veículo. Os policiais militares acionaram o Corpo de Bombeiros, que socorreu o mototaxista e o levou para o Hospital Municipal Albert Schweitzer. Herlen passou por duas cirurgias, quebrou uma perna, perdeu o baço e teve perfurações no pulmão.

Versões Divergentes
A família e a Polícia Militar apresentam versões conflitantes sobre o acidente:

A PM afirma que a viatura foi atingida pela moto de Herlen na Rua Lúcio José Filho, em Anchieta. Eles dizem que Herlen não tinha habilitação e portava uma pequena quantidade de maconha.

Os familiares de Herlen contestam a versão da polícia, alegando que ele estava saindo de um posto de gasolina quando foi atingido pela viatura, que estaria em alta velocidade durante uma perseguição. Eles confirmam que Herlen não tinha habilitação, mas negam que ele estivesse com drogas. A família também acusa os policiais de impedir que eles acompanhassem Herlen na ambulância e relatam que a moto desapareceu após o acidente.
A família explicou que Herlen começou a trabalhar como mototaxista há quatro meses, após perder o emprego, para sustentar a esposa e o filho de cinco anos do casal.

Em nota, a Polícia Militar informou que, após a colisão, os policiais preservaram o local para o resgate do Corpo de Bombeiros. A corporação também mencionou que os policiais envolvidos estavam equipados com câmeras nos uniformes e que as imagens poderão ser solicitadas para a investigação.

A PM garantiu que colaborará integralmente com a apuração do caso e que o comando do batalhão de Irajá instaurou um procedimento interno para investigar o ocorrido. A Polícia Civil, por sua vez, afirmou que está ouvindo testemunhas como parte do inquérito.

O caso continua sob investigação, com a família de Herlen buscando justiça e esclarecimento completo dos fatos.


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