MPRJ denuncia policial civil por homicídio na Barra da Tijuca
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o policial civil Raphael Pinto Ferreira Gedeão pelo homicídio do assessor parlamentar Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, ocorrido no dia 19 de janeiro na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O MPRJ solicitou à Justiça a conversão da prisão do acusado para preventiva.
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Segundo a denúncia, assinada pelos promotores André Luís Cardoso e Jorge Luís Furquim W. Abdelhay, o crime foi classificado como homicídio triplamente qualificado, cometido por motivo fútil, sem chance de defesa da vítima e com uso de arma pertencente à Polícia Civil.
Imagens de segurança do apart-hotel mostram que Marcelo, de 49 anos, assessor parlamentar da vereadora Vera Lins (Progressistas), foi atingido por disparos a curta distância e pelas costas. Testemunhas relataram que ele estava hospedado no Hotel Wyndham com familiares desde o réveillon.
O incidente teve início quando Marcelo, ao chegar de carro ao apart-hotel, encontrou uma picape bloqueando a entrada da garagem. Ele passou a buzinar insistentemente, o que teria irritado Raphael, que era o motorista do veículo. O policial civil então efetuou pelo menos cinco disparos contra o assessor, que morreu no local.
Raphael se entregou à polícia no dia 21 de janeiro e alegou legítima defesa, versão contestada pela família da vítima. O advogado da família sustenta que Marcelo estava desarmado e que o assassinato foi cometido de maneira covarde.
A denúncia do MPRJ solicita a prisão preventiva do acusado para garantir a ordem pública. Os promotores destacaram que a gravidade do crime e a forma como foi cometido justificam a necessidade da medida cautelar.
O caso segue em análise pela Justiça, enquanto a defesa do policial argumenta que ele agiu para se proteger. O desdobramento do processo deve definir se Raphael Pinto Ferreira Gedeão permanecerá preso enquanto responde pelo crime