A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta quinta-feira (24), uma operação para prender os suspeitos de envolvimento no atentado contra Vinicius Drumond, ocorrido no dia 11 de julho na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital. Segundo as investigações, Drumond seria um dos integrantes da nova cúpula do jogo do bicho no estado e alvo de um grupo de extermínio armado.
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Dois suspeitos já estão presos: o policial militar Luiz César Cunha, que se entregou na segunda-feira (21), e o ex-policial militar Deivyd Bruno Nogueira Vieira, conhecido como “Piloto”, capturado no sábado (19). Outros dois investigados, Adriano Carvalho e Rafael Ferreira — este último conhecido como “Cachoeira” — seguem foragidos.
No último domingo, o Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações sobre os três foragidos. Imagens de segurança analisadas pelos investigadores mostram “Piloto” monitorando a rotina de Drumond dois dias antes do ataque. O atentado foi executado em plena Avenida das Américas, uma das vias mais movimentadas da Barra, durante o trânsito intenso do fim da manhã.
Drumond estava em um veículo blindado de alto padrão, avaliado em mais de R$ 1 milhão, e sofreu apenas ferimentos leves. De acordo com a polícia, os criminosos utilizaram fuzis e partiram de Duque de Caxias para cometer o ataque, percorrendo cerca de 40 km até o local da ação.
Além de sua ligação com o jogo do bicho, Vinicius Drumond também é investigado por envolvimento em crimes como agiotagem, lavagem de dinheiro, corrupção e por supostamente liderar uma quadrilha envolvida no furto de petróleo de dutos da Petrobras.
As autoridades temem que o episódio represente uma escalada na disputa violenta entre grupos rivais.
Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais do Disque Denúncia:
(21) 2253-1177 ou 0300-253-1177
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