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Polícia investiga morte de menino de 2 anos na zona norte do Rio

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de Kaleb Gabriel da Cruz, de 2 anos, em Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. A criança foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ricardo de Albuquerque pela mãe e pelo padrasto nesta quarta-feira (17), mas, segundo os médicos, já chegou morta ao local.

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Em depoimento, a mãe afirmou que Kaleb sofreu uma queda da cama. No entanto, a tia do menino contestou essa versão, alegando que a criança apresentava marcas de agressão.

Kaleb Gabriel morava com a mãe, uma vendedora de balas, e com o padrasto. Ele tinha cinco irmãos. A 31ª Delegacia de Polícia (Ricardo de Albuquerque) instaurou um inquérito para apurar o caso. Os agentes estão ouvindo testemunhas, levantando informações e realizando diligências para esclarecer as circunstâncias da morte da criança.

Na terça-feira (16), um dia antes de sua morte, Kaleb foi levado para a UPA de Ricardo de Albuquerque e para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, mas recebeu alta.

De acordo com uma tia paterna, quando a família esteve na delegacia, o irmão da mãe da criança contou que o menino era vítima de agressão.

“Ele falou que se a gente gostasse do nosso sobrinho mais novo, o outro filho do meu irmão de 11 meses, era para a gente tirá-lo de lá. Ele disse que o atual namorado da minha ex-cunhada maltratava o Kaleb, batia nele. Ele disse que o atual padrasto não gostava do meu sobrinho e que já tinha presenciado agressões contra ele”, contou a técnica de enfermagem Érica Lisboa dos Santos, tia paterna do menino.

O padrasto de Keleb também esteve na delegacia e registrou boletim de ocorrência por negligência em atendimento médico. Segundo ele, o menino estava normal antes de dormir e pela manhã estava com o corpo frio e não respondia a estímulos. No hospital os médicos teriam dito que não seria necessário fazer raio x porque a criança já estava morta.

A família do pai da criança soube da morte pelas redes sociais, através de uma postagem da mãe da criança. O pai do Kaleb morreu assassinado há 5 meses.

“Não sei se ele foi agredido ou não. Mas, não entra na minha cabeça que uma criança morreu porque caiu da cama. O irmão dela (mãe do Kaleb) disse que a cama era baixa e que ele não acreditava também que ele havia caído. Só pedimos que a polícia investigue o que aconteceu”, pede a tia do menino.


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