Após registros de mortes suspeitas por intoxicação causada por bebidas adulteradas em São Paulo e Pernambuco, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), em parceria com a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor, lança nesta terça-feira uma cartilha de orientação ao público.
✅Clique aqui para seguir o canal “RJ Info – Noticias do Rio” e receber as notícias no seu WhatsApp!
O material reúne os sete erros mais comuns cometidos por falsificadores e traz recomendações para que os consumidores possam identificar sinais de adulteração, desde a análise da tampa até a escolha do local de compra. A cartilha também alerta para a importância do descarte adequado das embalagens, a fim de evitar que garrafas sejam reutilizadas.
Confira os sete erros mais frequentes dos falsificadores:
Tampa: lacres imperfeitos, borrados ou com vazamentos são indícios de fraude. No caso de destilados, o selo do IPI deve estar em papel-moeda no topo.
Nível do líquido: garrafas do mesmo rótulo devem ter o enchimento padronizado. A presença de detritos não é normal em destilados (exceto em bebidas mistas ou compostas).
Rótulo: erros de grafia e baixa qualidade de impressão são sinais de falsificação. O rótulo deve conter registro no Ministério da Agricultura.
Garrafa: embalagens com arranhões, más condições ou sinais de reutilização merecem atenção.
Preço: valores muito abaixo da média podem indicar adulteração. A recomendação é priorizar vendedores de confiança.
Aparência: tampas amassadas, cores desbotadas e líquidos turvos são características comuns em produtos ilegais.
Local de compra: a procedência é fundamental. A orientação é valorizar estabelecimentos de boa reputação.
A Abrape reforça que a prevenção depende tanto da fiscalização quanto da atenção dos consumidores, que podem contribuir denunciando práticas suspeitas e evitando a circulação de embalagens reaproveitadas.