Rafael Luz Souza, ex-policial civil e conhecido como Rafael Pulgão, um dos principais nomes das milícias da Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi libertado no último dia 30 de outubro após obter liberdade condicional concedida pela Justiça do Rio. Pulgão, que cumpria pena de 15 anos por chefiar uma organização paramilitar, era um dos principais adversários de Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto em uma operação policial em 2021.
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Conhecido por seu uso da estrutura da Polícia Civil para enfrentar milícias rivais, Pulgão foi preso em 2018, quando deixava uma boate na Barra da Tijuca. Na ocasião, ele foi flagrado com um arsenal em seu veículo, que incluía cinco fuzis, três pistolas, uma metralhadora antiaérea e várias munições. Após sua condenação, Pulgão foi transferido, em 2021, para um presídio de segurança máxima no Rio, devido ao acirramento dos conflitos entre grupos milicianos na região, especialmente entre as facções lideradas por Danilo Dias Lima, o Tandera, e Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, irmão de Ecko.
A libertação de Pulgão ocorre em um momento de tensão no submundo das milícias cariocas, com lideranças rivais ainda em disputa pelo controle da Zona Oeste após a morte de Ecko.