O Governo do Estado do Rio deu início, nesta segunda-feira (24/11), à Operação Barricada Zero — uma força-tarefa para remover, de forma contínua, as barricadas colocadas por organizações criminosas que bloqueiam ruas, atrapalham serviços essenciais e limitam a circulação de moradores. Somente no primeiro dia, 593 toneladas de estruturas ilegais foram retiradas em cinco municípios da Região Metropolitana.
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A ação, coordenada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), reúne Polícia Militar, Polícia Civil, secretarias estaduais e prefeituras. O trabalho combina engenharia, inteligência, infraestrutura e segurança pública em uma operação simultânea em Rio, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Queimados e São Gonçalo.
Durante o dia, 220 policiais militares e 60 policiais civis atuaram diretamente nas comunidades. Sete pessoas foram presas. Em São Gonçalo, no Jardim Catarina, os agentes localizaram uma estufa de maconha usada para cultivo e preparo da droga.
O governador Cláudio Castro reforçou que o Estado não irá recuar diante da prática criminosa:
“Essa ação integrada traz um recado muito claro para os que insistem em interromper o direito de ir e vir dos moradores: nós não vamos mais tolerar que barricadas sejam instaladas no Rio de Janeiro. E, para os que ousarem reinstalar esses obstáculos, a resposta será dada à altura, com operações da Core e do Bope”.
A operação mobiliza também as secretarias estaduais de Habitação, Infraestrutura e Obras, Ambiente e Sustentabilidade, Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento e Cidades — responsáveis pelo uso de retroescavadeiras, rompedores, basculantes, caminhões de concreto, maçaricos, motosserras e equipes técnicas. As prefeituras apoiam com limpeza urbana e ordenamento do trânsito nas áreas atendidas.
O coordenador da ação, secretário do GSI, Edu Guimarães, reforçou a continuidade do trabalho:
“Cada barricada retirada significa um direito devolvido à população. Essa operação foi planejada com rigor técnico para garantir a segurança das equipes e dos moradores. O trabalho será contínuo, com monitoramento das vias para impedir que as barricadas sejam reinstaladas”.