Policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) prenderam nesta quinta-feira (13) um homem suspeito de participar do assassinato do inspetor da Polícia Civil José Carlos Queiroz Vianna, de 59 anos. O crime ocorreu no início de outubro, em frente à residência da vítima, no bairro Piratininga, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
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O suspeito foi localizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde os agentes cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão. Segundo a Polícia Civil, ele possui antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo e seria o responsável por conduzir o carro utilizado no ataque.
As investigações apontam que Vianna foi atingido por mais de dez disparos efetuados de dentro do veículo. Na ocasião, três suspeitos foram presos em flagrante, e a prisão desta quinta-feira é a quarta relacionada ao caso. A polícia informou ainda que o homem detido participou da clonagem do automóvel usado no crime, que posteriormente foi incendiado em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense.
De acordo com as diligências, a rotina do inspetor vinha sendo monitorada pelos criminosos desde o início de setembro. As armas apreendidas com os primeiros suspeitos presos foram submetidas a perícia, e os resultados preliminares indicam que duas pistolas teriam sido usadas em outros dois homicídios registrados no Rio de Janeiro — um no Recreio dos Bandeirantes e outro em Vila Isabel, ambos em junho deste ano.
No dia do assassinato, o inspetor, que era lotado na 29ª DP (Madureira), foi surpreendido ao sair de casa por volta das 6h30 para jogar o lixo. Um veículo Ônix branco se aproximou, e o motorista efetuou os disparos antes de fugir.
O carro utilizado no crime foi identificado por câmeras do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Niterói, que rastreou o trajeto do veículo até a Ponte Rio-Niterói. O sistema de cercamento eletrônico, acionado pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), auxiliou nas investigações.
Atualmente, o Cisp conta com mais de 600 dispositivos de monitoramento e 10 portais nas entradas e saídas da cidade. Desde 2015, o sistema já contribuiu para a recuperação de mais de 650 veículos e para a elucidação de diversos crimes, incluindo o caso do inspetor Vianna.