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Taxista é preso no Rio ao aplicar golpe da maquininha e ameaçar vítimas com arma

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Um taxista foi preso em flagrante na manhã desta quinta-feira (27) na Zona Sul do Rio de Janeiro ao tentar aplicar o chamado “golpe da maquininha” em uma passageira. O motorista, identificado como Ricardo Sérgio da Fonseca Camargo, utilizava um dispositivo adulterado para cobrar valores muito acima do informado aos clientes. Além disso, ele portava uma arma de fogo para intimidar aqueles que questionassem a cobrança.

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Segundo a polícia, Ricardo é apontado como um dos principais golpistas em atividade na região. Ele operava principalmente nos bairros do Jardim Botânico, Gávea, Leblon, Ipanema e Copacabana, e teria um faturamento estimado de R$ 10 mil por semana com a fraude.

O esquema funcionava da seguinte forma: o taxista informava ao passageiro o valor correto da corrida, mas digitava um montante muito maior na maquininha de cartão. O visor do dispositivo era adulterado para ocultar os números reais, e em alguns casos, a cobrança chegava a R$ 6 mil, enquanto a vítima acreditava estar pagando apenas R$ 60.

Relatos colhidos pelos investigadores indicam que, quando os passageiros desconfiavam do golpe ou se recusavam a efetuar o pagamento, Ricardo sacava uma pistola e os ameaçava, dizendo: “Vai pagar sim!”. A tática de intimidação fazia com que muitas vítimas acabassem cedendo ao crime.

Na manhã desta quinta-feira, uma mulher percebeu a irregularidade no visor da maquininha e se recusou a pagar. Ela conseguiu sair do veículo e procurou a 15ª DP (Gávea) para denunciar o ocorrido.

Com base na denúncia, agentes realizaram buscas na região e, com o apoio de câmeras da Central Civitas da Prefeitura do Rio, localizaram o taxista no Jardim de Alá. Ele foi detido e encaminhado à delegacia, onde confessou os crimes.

Na abordagem, os policiais apreenderam com Ricardo diversos cartões de crédito, celulares, maquininhas de cartão, um relógio de alto valor, além de uma pistola e munição. Ele responderá pelos crimes de furto mediante fraude e porte ilegal de arma de fogo.

As investigações continuam para identificar outras possíveis vítimas do golpe.


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