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TCE recebe proposta para a retomada das obras da estação de Metrô da Gávea

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Após uma década de interrupção, a tão aguardada retomada das obras do metrô na Gávea parece estar finalmente mais próxima. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) recebeu, nesta terça-feira (14), uma proposta do governo estadual para reiniciar os trabalhos, trazendo alívio para os moradores e usuários da região. No entanto, algumas mudanças significativas foram anunciadas, incluindo o adiamento da ligação direta com o Leblon para uma etapa posterior.

Segundo informações, a estratégia para reduzir os custos da obra inclui a conclusão de apenas um dos dois túneis originalmente planejados. Desta forma, o túnel que conecta Gávea a São Conrado será prioritário neste momento, enquanto a ligação com o Leblon fica temporariamente descartada devido ao aumento significativo de despesas que acarretaria, tornando inviável a retomada da Linha 4 do metrô, conforme afirmou o governo estadual.

Com essa nova configuração, os passageiros que desejarem chegar à estação Gávea serão obrigados a fazer uma baldeação em São Conrado, conforme explicado pelas autoridades.

A proposta agora segue para análise pelo TCE, que ainda não estipulou um prazo para uma decisão final sobre o termo de ajustamento de conduta.

O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, assegurou que as obras serão retomadas ainda neste mês de maio, com previsão de inauguração da nova estação em junho de 2026, trazendo alívio para os problemas de mobilidade enfrentados na região.

É importante ressaltar que a estação da Gávea encontra-se atualmente inundada, após uma medida de precaução adotada há seis anos para evitar possíveis desmoronamentos nos túneis que ligam Gávea ao Leblon e à Rocinha. O acúmulo de água no local é tão significativo que seria capaz de encher 14 piscinas olímpicas, destacando os desafios enfrentados ao longo dos anos.

As obras da estação estão paralisadas desde 2015, em meio a suspeitas de superfaturamento, e, de acordo com os últimos dados do TCE-RJ, o prejuízo acumulado já ultrapassou a marca dos R$ 3,7 bilhões, ressaltando a importância de uma retomada eficiente e transparente desses trabalhos.


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