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Paes quer recriar a bolsa de valores do Rio

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“A Bolsa do Rio de Janeiro vai voltar.” Com esse título, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, publicou uma postagem nesta quinta-feira, 06, em suas redes sociais, anunciando sua intenção de recriar a antiga Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ). Ele também encaminhou uma mensagem executiva à Câmara Municipal formalizando a proposta.

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“Acabei de encaminhar à Câmara de vereadores o Projeto de Lei que cria as condições para que tenhamos mais uma Bolsa de Valores no Brasil, o que é sempre uma saudável competição para quem defende o livre mercado.” disse o chefe do Poder Executivo.

A BVRJ, localizada ao lado da Praça XV, no Centro do Rio, foi uma das primeiras bolsas de valores a entrar em operação no Brasil, ainda no final do período colonial. A partir de 2000, com a transferência da negociação de ações para a Bolsa de Valores de São Paulo (atual B3), a BVRJ passou a negociar apenas títulos públicos. Em 2002, foi totalmente incorporada pela BM&F.

Em 2008, foi criada a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros – BM&FBOVESPA S.A., uma das maiores bolsas de valores do mundo, resultante da integração da BM&F S.A. e da Bovespa Holding S.A. A iniciativa de Paes busca resgatar a importância histórica e econômica da BVRJ, contribuindo para o desenvolvimento do mercado financeiro carioca e oferecendo uma nova alternativa de investimentos no Brasil.

O anúncio foi recebido com entusiasmo por parte do mercado e da população local, que veem na proposta uma oportunidade de revitalização econômica para o Rio de Janeiro. Especialistas, no entanto, apontam desafios significativos, como a necessidade de atrair investidores e competir com a já consolidada B3. Mesmo assim, a intenção de recriar a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro marca um passo importante na busca pela reativação do protagonismo financeiro da cidade.


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