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Criminosos fecham Linha Vermelha e Avenida Brasil em represália a operação da PM na Maré; vias já estão parcialmente liberadas

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Na manhã desta terça-feira, durante uma operação da Polícia Militar no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, criminosos bloquearam a Avenida Brasil e a Linha Vermelha em resposta à ação policial. Ônibus foram incendiados, gerando pânico entre os motoristas que transitavam pelos principais acessos à cidade.

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Na Avenida Brasil, um ônibus foi incendiado na pista sentido Zona Oeste, próximo à Vila do João e à Fiocruz. O coletivo fazia a linha 361 (Recreio dos Bandeirantes x Castelo). Em seu perfil oficial no X (antigo Twitter), a PM informou que o policiamento foi reforçado nas duas vias. De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), às 10h40, a Avenida Brasil estava parcialmente interditada devido ao incêndio. A pista lateral permanecia bloqueada, enquanto a pista central estava parcialmente liberada no sentido Zona Oeste, na altura da Fiocruz Manguinhos, com equipes atuando no local. O congestionamento no trecho era significativo.

A Linha Vermelha foi interditada no sentido Centro às 10h33, na altura da Maré, conforme informou o COR. O trânsito ficou parado devido à ocorrência policial, mas a via foi liberada cerca de 13 minutos depois, e o tráfego voltou a fluir sem complicações.

Nas redes sociais, internautas relataram momentos de pânico enquanto passavam pelas vias expressas da cidade.

“Indo para Botafogo e do nada escutando granada explodindo, linha amarela e linha vermelha fechadas para tiroteio. Minha mãe igual velozes e furiosos dando ré na Brasil, ônibus pegando fogo”, uma usuária escreveu no “X” (antigo Twitter).

“Começar o dia fugindo de tiroteio na linha vermelha para lembrar a emoção de morar no Rio. Evitem a região”, escreveu outra.

Em nota, a Secretaria municipal de Educação informa que 41 unidades escolares estão fechadas por conta das operações policiais na Maré. A Secretaria de Estado de Educação confirmou, também em nota, que duas escolas precisaram ser fechadas na região, afetando aproximadamente 900 estudantes no turno da manhã e destaque que “mantém diálogo permanente com as polícias Militar e Civil e vem acompanhando os registros feitos pelas unidades escolares através do Registro de Violência Escolar (RVE)”.

A Secretaria municipal de Saúde afirma, em nota, que três unidades tiveram o funcionamento suspenso nesta manhã por questões de segurança, sendo elas, o Centro Municipal de Saúde Vila do João e as Clínicas da Família (CF) Adib Jatene e CF Augusto Boal. Foi acionado “o protocolo de acesso mais seguro e, para segurança de profissionais e usuários, interromperam o funcionamento na manhã desta terça-feira”, diz trecho. A CF Jeremias Moraes da Silva mantém o atendimento à população, mas teve impacto em parte das ações, com suspensão das “atividades externas realizadas no território, como as visitas domiciliares”.


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