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Segue a falta d’água em diversas regiões do Rio e da Baixada

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Moradores do Centro, zonas Sul e Norte do Rio de Janeiro, além da Baixada Fluminense, enfrentam uma rotina difícil de mais de seis dias sem água. O problema, que afeta bairros como Flamengo, Coelho Neto e Lapa, além do município de Queimados, é resultado de uma sequência de manutenções e reparos que ainda não normalizaram o abastecimento.

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O transtorno teve início na última terça-feira (26), após a conclusão da manutenção anual no Sistema Guandu pela Cedae, seguida de um reparo emergencial realizado pela Águas do Rio na quinta-feira (28). Apesar das promessas de retomada total do fornecimento até este domingo (1º), o abastecimento continua irregular. A concessionária Águas do Rio informou que o retorno está ocorrendo gradativamente.

Nas redes sociais, as queixas refletem o impacto diário da falta de água. Uma moradora do Flamengo questionou: “

“Seguimos sem água no Flamengo. Quando será tomada uma providência?”, reclamou uma moradora na rede X, na manhã deste domingo.

“Continuo sem água na minha rua, Agenor Porto, há uma semana. Vai resolver quando?”, queixou-se um morador de Coelho Neto.

“Cadê a água? Até hoje meu prédio, na Rua do Riachuelo, na Lapa, está sem água e ainda não conseguimos carro-pipa. Como que faz? Esculacho com a população”, relatou uma internauta.

“A Estrada Carlos Sampaio, em Queimados, está há aproximadamente uma semana sem água e quando cai água. Lamentável essa situação”, destacou outro.

Na Lapa, a situação é igualmente grave. “Cadê a água? Até hoje meu prédio, na Rua do Riachuelo, está sem água e ainda não conseguimos carro-pipa. Como que faz? Esculacho com a população”, desabafou uma internauta. Já em Queimados, a reclamação é semelhante: “A Estrada Carlos Sampaio está há aproximadamente uma semana sem água. Lamentável essa situação.”

No Flamengo, um grande condomínio com supermercado e restaurante no térreo divulgou um comunicado no sábado (30) alertando que seus reservatórios estavam no limite e pedindo uso consciente da água. A administração chegou a comprar mais de 200 mil litros para suprir as necessidades básicas dos moradores.

O Sistema Guandu, que inclui a Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu e a Elevatória do Lameirão, é responsável pelo abastecimento de mais de 10 milhões de pessoas no Rio e na Baixada Fluminense. Apesar de sua importância, a manutenção e os reparos recentes trouxeram consequências severas para a população.

Na sexta-feira (29), o Procon Carioca notificou a concessionária Águas do Rio. Segundo o órgão municipal, a notificação visa apurar infração ao Código de Defesa do Consumidor. O prazo para que a empresa notificada apresente sua defesa é de 48 horas e, caso a infração seja confirmada, haverá aplicação de multa. A Águas do Rio, por sua vez, informa que “irá conhecer os apontamentos e prestará os devidos esclarecimentos ao órgão”.

Enquanto isso, moradores seguem aguardando a normalização do abastecimento, enfrentando desafios diários com torneiras secas e reservatórios vazios.


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