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Rio avança em proposta para armar a Guarda Municipal

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A Prefeitura do Rio de Janeiro deu mais um passo rumo à criação de uma divisão armada dentro da Guarda Municipal. O prefeito Eduardo Paes (PSD) apresentou nesta sexta-feira (6) os detalhes da Força de Segurança Armada (FSA), uma nova estrutura que atuará no policiamento ostensivo da capital e contará com agentes armados.

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A proposta, que modifica a atual estrutura da Guarda Municipal carioca (GM-Rio), foi aprovada em primeira votação na Câmara Municipal na última terça-feira (3), com mais de 30 votos favoráveis. Ainda será necessária uma segunda votação para que o projeto seja definitivamente implementado.

A medida prevê a criação de uma divisão de elite composta por 600 agentes, selecionados exclusivamente entre os atuais integrantes da Guarda Municipal. O edital para o processo seletivo foi publicado na quarta-feira (4). Os selecionados passarão por um treinamento de seis meses, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que também será responsável pela capacitação no uso de armas de fogo.

Durante a apresentação, Paes esteve acompanhado do vice-prefeito Eduardo Cavaliere e do secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale. A prefeitura também divulgou imagens do uniforme que será utilizado pela FSA, com identidade visual baseada nos logotipos oficiais do município.

A previsão é de que os primeiros agentes armados estejam nas ruas no início de 2026. Segundo o prefeito, a criação da FSA atende a uma promessa de campanha e visa reforçar a atuação da guarda na segurança urbana, especialmente em situações que demandem pronta resposta armada.

Atualmente, o Rio de Janeiro e Recife são as únicas capitais brasileiras sem guardas municipais armados. A proposta busca equiparar a cidade às demais capitais em termos de capacidade de resposta da segurança pública municipal.

A implementação da FSA é vista pela gestão municipal como uma mudança estrutural na política de segurança pública, com a expectativa de complementar o trabalho das polícias estaduais na manutenção da ordem e no enfrentamento da criminalidade.

A segunda votação do projeto na Câmara ainda não tem data definida.


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