A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, nesta quinta-feira (12), o cronograma para a substituição definitiva do Riocard pelo sistema de bilhetagem digital Jaé no transporte público municipal. A mudança será implementada em duas etapas, com início das alterações em julho e conclusão em agosto.
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A partir de 5 de julho, todas as gratuidades oferecidas nos modais municipais (ônibus, BRT, VLT, vans e cabritinhos) serão operadas exclusivamente por meio do Jaé. A partir dessa data, cartões Riocard deixarão de ser aceitos para esse público.
Já em 2 de agosto, o Jaé se tornará o único sistema válido para pagamento de tarifas e integrações nos transportes públicos municipais. O Riocard continuará sendo aceito apenas para o uso do Bilhete Único Intermunicipal.
Durante entrevista coletiva, o vice-prefeito Eduardo Cavaliere destacou que a migração representa um avanço na transparência da gestão do transporte público.
“O Jaé representa a saída da caixa-preta e a entrada em um novo capítulo do transporte público, transparente e auditável da bilhetagem do Rio.” afirmou Cavaliere. — É a prefeitura que passa a controlar os dados, os números e o funcionamento do sistema. Isso sempre foi uma demanda da sociedade e dos órgãos de controle.
A partir de 5 de julho:
Gratuidade exclusiva via Jaé para:
Maiores de 65 anos residentes no município do Rio (cartão pode ser solicitado gratuitamente pelo aplicativo e entregue em casa).
Pessoas com deficiência e doentes crônicos vinculados à rede municipal de saúde (cadastro feito pela unidade de saúde; cartão gratuito em loja ou entregue em casa com taxa de R$ 7,95).
Estudantes da rede pública de ensino fundamental e médio do município.
Universitários beneficiários de programas federais de cotas ou do Programa Universidade para Todos, com instituições localizadas na cidade do Rio.
Alunos universitários em situação de vulnerabilidade econômica.
A partir de 2 de agosto:
O sistema Jaé será obrigatório para todas as integrações entre modais municipais dentro do prazo de três horas.
O Riocard deixará de ser aceito nos transportes públicos municipais, com exceção dos usuários do Bilhete Único Intermunicipal.
O novo sistema já está em operação em parte da frota e a prefeitura reforça que a migração visa tornar o processo de bilhetagem mais transparente, eficiente e adaptado às necessidades do município.