Em uma ação realizada no domingo (10), Júlio Martins da Silva, ou “Merrão”, foi preso em um restaurante na Rua Olegário Maciel, um movimentado ponto da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Hospedado em um hotel de luxo com vista para o mar, Merrão estava na cidade com uma identidade falsa e acabou detido graças a informações compartilhadas pela Polícia Civil de Minas Gerais.
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Conhecido por sua alta periculosidade, Merrão é apontado como o principal fornecedor de maconha na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As investigações indicam que ele teria se aliado ao Comando Vermelho para expandir suas atividades ao Estado do Pará, utilizando o Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, como uma possível base de apoio e esconderijo.
Segundo a Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), Merrão é um dos principais nomes do tráfico na capital mineira e expandiu sua atuação em direção ao Norte do Brasil, ampliando sua rede de fornecimento e influência. Além de associação para o tráfico, ele foi autuado em flagrante por portar documentos falsos.
A prisão de Merrão é considerada um golpe significativo contra o tráfico de drogas em Belo Horizonte e pode representar um revés nas operações da facção, segundo afirmaram os investigadores envolvidos na ação.
