Petrobras conclui obras do Gasoduto Rota 3 e prepara operação para ampliar produção de gás natural no RJ
A Petrobras está prestes a iniciar a operação do Gasoduto Rota 3 e de sua nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), no Polo GasLub Itaboraí, no Rio de Janeiro. Com capacidade para processar 21 milhões de metros cúbicos de gás por dia, o projeto pode aumentar em 85% a capacidade de processamento de gás natural da empresa, considerada estratégica pelo governo Lula para o setor energético e industrial do país.
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As obras do gasoduto, que conecta as plataformas da Bacia de Santos ao Polo GasLub (antigo Comperj), foram finalizadas após anos de desenvolvimento, iniciado em 2014. O gasoduto, com 355 km de extensão, sendo 307 km no mar e 48 km em terra, é uma das maiores infraestruturas do setor de gás no Brasil. A UPGN, responsável pelo tratamento do gás extraído, também está pronta para ser ativada.
O novo sistema integra-se a outros dois gasodutos da Bacia de Santos, o Rota 1, que leva o gás até Caraguatatuba (SP), e o Rota 2, com destino a Macaé (RJ). Juntas, essas unidades transformam o gás bruto em produto comercializável, permitindo à Petrobras reduzir a reinjeção de gás nos poços, o que anteriormente era feito para aumentar a produção de óleo. A operação envolverá cerca de 600 profissionais e deverá ser crucial para expandir a produção de gás natural no Brasil.
A Petrobras também planeja novas iniciativas para o Polo GasLub, incluindo a construção de uma planta de processamento de lubrificantes, ligada à Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). Além disso, está sendo analisado um projeto de parque termelétrico, composto por duas usinas (UTE GasLub I e II), que juntas poderão gerar até 1.867 MW de energia elétrica, utilizando o gás natural como combustível.
A expansão da produção de gás natural é parte central da estratégia do governo, que enxerga o insumo como crucial tanto para a geração de energia quanto para a indústria de fertilizantes, outro setor prioritário para a Petrobras. Com o início da operação do Rota 3, o Brasil dará um passo significativo na ampliação de sua capacidade de processamento e oferta de gás natural.