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Polícia Civil realizou uma operação contra lavagem de dinheiro e fraude bancária em Petrópolis

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A Polícia Civil, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, deflagrou a “Operação Shell Company”. A ação tem como objetivo desmantelar um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro e fraudes bancárias em grande escala.

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Medidas cautelares foram cumpridas na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e em Petrópolis. Quatro membros do grupo criminoso foram presos, com um dos detidos sendo autuado em flagrante por posse ilegal de armas. Durante a operação, os agentes apreenderam veículos de luxo, joias, eletrônicos e documentos. Além disso, por determinação judicial, bens e valores totalizando R$ 8 milhões foram bloqueados, de acordo com as investigações sobre os recursos financeiros movimentados pelo grupo.

As investigações indicam que, entre 2019 e 2020, o grupo se envolveu em uma série de fraudes bancárias que causaram um prejuízo de R$ 8 milhões a um banco. O modus operandi incluía a criação de empresas fictícias com documentação falsa para obter empréstimos milionários, que eram desviados para benefício próprio. Gerentes bancários foram cooptados e se tornaram cúmplices nas atividades ilícitas do grupo.

Entre 2020 e 2022, os investigados movimentaram aproximadamente R$ 500 milhões. A análise do fluxo financeiro sugere que, além do banco inicialmente prejudicado, outras instituições financeiras também foram alvo do grupo, indicando que o prejuízo total pode ser ainda maior.

A investigação revelou que os recursos financeiros da organização foram canalizados para uma holding criada especificamente para controlar empresas fictícias, que eram usadas para lavar dinheiro.

A operação representa um passo significativo na luta contra o crime organizado e a corrupção financeira, destacando a importância da cooperação entre as forças de segurança e o Ministério Público para desarticular essas redes criminosas complexas.


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