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Prefeitura do Rio e ABNT lançam normas para centros de operação para prevenção de desastres

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A Prefeitura do Rio de Janeiro e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançaram um conjunto de diretrizes para a criação de centros de operações de cidades, visando à prevenção de desastres. O objetivo é auxiliar outras cidades do país a implementar estruturas semelhantes ao Centro de Operações Rio (COR), já existente na capital fluminense.

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O documento, intitulado “Prática Recomendada ABNT PR 1021 – Centro de Operações de Cidade — Implementação”, foi apresentado em um evento que contou com a presença do prefeito Eduardo Paes, do chefe-executivo do COR, Marcus Belchior, e do presidente da ABNT, Mário Wiliam Esper. O projeto também conta com o apoio do BNDES.

Essa iniciativa busca padronizar e orientar a criação de centros de operações em outras cidades brasileiras, fortalecendo a capacidade de resposta a desastres e a gestão de crises.

A ideia é que os centros de operações reúnam, em um mesmo espaço, vários órgãos públicos e reduzam a complexidade da gestão municipal, aumentando a eficiência do poder público na resposta de ocorrências no clima e em outros setores, como no trânsito.

“Quando existe um órgão como a ABNT certificando isso, serve para dar tranquilidade aos gestores públicos Brasil afora em implementar essas medidas e evitar mortes e prejuízos maiores”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.

O prefeito do Rio citou que a ação do COR ajuda o poder público a definir os espaços urbanos que necessitam de intervenções para ajudar a minimizar situações de crise. Paes citou como exemplo os piscinões da Praça da Bandeira, que atuam para evitar que a região volte a alagar.

“Buscamos evitar que os impactos na vida das pessoas e da cidade sejam tão grandes, é evitar que as pessoas sejam surpreendidas por fenômenos extremos. E é, principalmente, evitar que pessoas morram. O objetivo é salvar vidas”, disse o prefeito.

O presidente da ABNT, Mário Wiliam Esper, afirmou que as normas levaram seis meses para serem elaboradas.

“Trata-se de um guia, um protocolo de implantação de um sistema pioneiro para qualquer tamanho de cidade”, disse Esper.


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