A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou, nesta semana, a quarta morte por Febre do Oropouche no estado. A vítima é uma mulher de 38 anos, residente em Nilópolis, na Baixada Fluminense, que faleceu no início de maio após frequentar um parque da cidade e ser hospitalizada.
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O diagnóstico foi confirmado por meio de análises realizadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fiocruz.
Com este caso, o estado acumula quatro óbitos relacionados à doença, anteriormente registrados nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Paraty e Macaé.
Segundo a SES-RJ, os casos ocorreram em diferentes regiões e são considerados episódios isolados. Até o momento, não houve novos registros de casos graves, internações ou óbitos relacionados à Febre do Oropouche nos municípios fluminenses.
Transmitida principalmente pelo maruim (Culicoides paraensis), um inseto de pequeno porte comum em áreas de mata, cachoeiras e plantações de bananeiras, a doença apresenta sintomas semelhantes aos da dengue.
O período de incubação varia entre quatro e oito dias. Os sinais mais frequentes incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, calafrios, além de náuseas e vômitos, que podem persistir por até sete dias. Na maioria dos casos, a recuperação ocorre em cerca de uma semana, porém, quadros graves podem acometer crianças e idosos com mais de 60 anos.
Em 2025, o estado do Rio de Janeiro já contabiliza 1.836 casos da Febre do Oropouche. As cidades com maior número de notificações são: Cachoeiras de Macacu (672 casos), Macaé (517), Angra dos Reis (392) e Guapimirim (172).
A Secretaria reforça a importância das medidas de prevenção e controle do vetor, especialmente em áreas de maior risco.