As rodovias RJ-106 e RJ-140, que ligam São Gonçalo, Maricá, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio, estão sem fiscalização eletrônica de velocidade desde a retirada dos radares que operavam nesses trechos. A medida ocorreu após o encerramento do contrato entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a empresa responsável pelos equipamentos.
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De acordo com informações apuradas pelo RLagos Notícias, a remoção dos dispositivos foi realizada de forma imediata, sem que houvesse, até o momento, a implantação de um plano de transição ou contingência. O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ) informou que o governo estadual está em processo de licitação para contratação de uma nova empresa, mas não há prazo definido para a reinstalação dos equipamentos.
A ausência dos radares preocupa especialistas em segurança viária, motoristas e moradores da região, que relatam aumento no número de ultrapassagens perigosas, excesso de velocidade e episódios de corridas irregulares (“pegas”) ao longo das rodovias. O temor é que a falta de fiscalização resulte em elevação dos índices de acidentes, feridos e mortes.
“É como entregar a estrada para a morte. Sem radar, sem controle, é o caos anunciado”, afirmou um motorista que trafega diariamente pela RJ-106.
As críticas à gestão do governador Cláudio Castro e do presidente do DER-RJ, Pedro Henrique de Oliveira Ramos, se intensificaram após a retirada dos equipamentos. Entidades civis e lideranças políticas da Região dos Lagos articulam ações para cobrar do governo estadual medidas urgentes para restabelecer a segurança nas vias.
As rodovias RJ-106 e RJ-140 são consideradas estratégicas para o escoamento de bens, serviços e turismo no Estado do Rio de Janeiro, e a falta de fiscalização gera preocupações sobre o impacto na segurança viária e na preservação de vidas.