João Felipe da Silva Rodrigues Oliveira, conhecido como Spike, um preso do Complexo de Gericinó, coordenou de dentro da cadeia o sequestro de uma médica em Belém, no Pará. Após o crime, Spike foi transferido para a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, no presídio de segurança máxima Bangu 1, no Rio de Janeiro.
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A médica foi sequestrada enquanto saía de um show. O namorado da vítima recebeu uma ligação exigindo resgate e imediatamente acionou a polícia. As investigações, conduzidas pela Polícia Civil do Pará com auxílio da Polícia Civil do Rio de Janeiro, localizaram o cativeiro em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. De acordo com as autoridades, a escolha da vítima foi aleatória.
Durante a operação de resgate, um dos sequestradores trocou tiros com a polícia, foi baleado e morreu. Além dele, dois homens e duas mulheres, que cuidavam do cativeiro, foram presos em flagrante.
Spike, líder de uma quadrilha de sequestradores do Pará, havia sido preso no Rio de Janeiro em abril deste ano. Em resposta ao incidente, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro iniciou uma operação de revista em todas as celas da Penitenciária Moniz Sodré. A corregedoria da secretaria também abriu uma sindicância para investigar o caso.
Em comunicado, a Seap destacou que tem intensificado os esforços para impedir a entrada de celulares nas unidades prisionais e bloqueado os sinais de telefones com tecnologias de inteligência.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro, que busca identificar todos os envolvidos na rede criminosa liderada por Spike.
