A Prefeitura do Rio de Janeiro avalia a possibilidade de ampliar a operação de patinetes elétricos compartilhados para outras regiões da cidade. A análise ocorre após quase um ano de testes realizados pela empresa Whoosh, responsável pelo serviço atualmente restrito à Zona Sul e a áreas do Centro.
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A iniciativa integra o programa Sandbox.Rio, conduzido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. O programa permite que empresas testem, sob autorização temporária, produtos e serviços inovadores que ainda não se enquadram na regulação vigente, com o objetivo de gerar dados e subsidiar futuras políticas públicas.
De acordo com o secretário Osmar Lima, o projeto visa fomentar o empreendedorismo e fornecer informações relevantes para a criação de marcos regulatórios mais adequados às novas tecnologias, beneficiando empresas e a população.
“O projeto tem gerado insights fundamentais para aprimorar a regulamentação dos patinetes, garantir maior segurança para usuários e pedestres e viabilizar um ordenamento urbano mais adequado. A decisão sobre a ampliação do serviço será tomada a partir da análise dos dados coletados, sempre priorizando a segurança dos usuários e a organização do espaço urbano”, explicou Osmar Lima.
Desde o início da operação, em junho de 2024, a Whoosh ultrapassou a marca de 400 mil usuários cadastrados, com mais de 1 milhão de viagens e cerca de 3,5 milhões de quilômetros percorridos. A empresa atua principalmente na Zona Sul, com presença também em trechos do Centro.
Segundo Cadu Souza, diretor de operações da Whoosh, o serviço busca atender à chamada “última milha” da mobilidade urbana — o trecho final do deslocamento diário de usuários, seja em direção ao trabalho, à residência ou a outros destinos. A decisão sobre a ampliação da operação para outras áreas do município deve considerar os resultados do período de testes, que se encerra em junho.