O presidente do PT no Rio de Janeiro e prefeito de Maricá, Washington Quaquá, comentou nesta quarta-feira (29/10) a megaoperação policial que deixou 124 mortos em comunidades do Rio. O político classificou a ação como “necessária” para retomar territórios dominados por facções criminosas, mas criticou o planejamento e a condução da operação.
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“Não concordo com a maneira como o governador botou o pé na operação, tentando jogar a culpa no Governo Federal, mas a ação foi necessária, embora devesse ser melhor planejada”, afirmou Quaquá.
O prefeito também ressaltou que este não é o momento para politizar o tema e defendeu a criação de uma legislação especial que impeça o avanço do crime organizado no país.
“aproveitar que iniciou-se o combate à ocupação de território pelo crime organizado para criar uma legislação especial, de forma que em 6, 8 ou até 10 anos não tenhamos mais nenhum domínio de território no Brasil.” completou.
A posição de Quaquá difere da de outras lideranças petistas, como o deputado Lindbergh Farias, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Reimont, e a deputada Benedita da Silva, pré-candidata ao Senado, que criticaram a operação e a atuação do governo estadual.