A Praça Seca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, voltou a ser cenário de intensos confrontos armados na manhã deste sábado (7), gerando pânico entre os moradores da região. Pelo segundo dia consecutivo, um tiroteio foi registrado por volta das 7h, resultado da disputa entre facções criminosas rivais que lutam pelo controle das comunidades locais.
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Apesar da gravidade da situação, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que a UPA de Jacarepaguá continua operando normalmente. No entanto, as clínicas da rede municipal permanecem fechadas em virtude do feriado de 7 de setembro, assim como as escolas da região.
O 18º BPM (Jacarepaguá), responsável pelo policiamento na área, informou que, apesar dos intensos confrontos, não realizou operações nas comunidades afetadas. No entanto, o efetivo policial foi reforçado desde sexta-feira (6), após uma troca de tiros entre agentes e traficantes na Chacrinha. Na ocasião, policiais que patrulhavam a área foram surpreendidos por homens armados, que conseguiram escapar para uma área de mata.
Nas redes sociais, moradores comentaram sobre os constantes confrontos que assolam a região. “Desde ontem tem tiroteio em plena 5h da manhã na Praça Seca”, escreveu um residente. “Acordei ouvindo tiroteio. Ai como eu amo a Praça Seca”, ironizou outra usuária que vive no local. “E a bala segue comendo. Bom dia, Praça Seca!”, comentou outra pessoa.
A guerra entre facções também afeta áreas próximas à Praça Seca. No bairro Campinho, na Zona Norte, tiroteios foram registrados na sexta-feira (6), nas proximidades do Saçu, em uma área de mata que faz divisa com a Praça Seca.
A região, que já sofre com frequentes conflitos, vive um momento de extrema tensão, deixando os moradores em constante estado de alerta e insegurança.