Foto: Corpo de Bombeiro RJ/ Divulgação
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Rio de Janeiro registra 350 focos de incêndio em um dia

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O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro enfrentou um dia de alta intensidade no combate a incêndios florestais nesta quinta-feira (12). Em apenas 24 horas, foram registrados 350 focos de incêndio em todo o estado. Um dos pontos críticos foi o Parque Estadual da Pedra Branca, na encosta voltada para Realengo, que ardeu em chamas durante a madrugada. Outro foco de incêndio significativo atingiu um morro na região de Charitas, em Niterói.

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Desde o início do ano, os bombeiros já atenderam a 16 mil ocorrências relacionadas a incêndios florestais, um número quase duas vezes maior que o registrado no mesmo período de 2023. A situação crítica levou o novo comandante-geral da corporação, Tarciso Salles, a determinar a criação de um gabinete de crise para gerir as operações de combate às queimadas.

Nesta sexta-feira (13), o estado amanheceu com 12 focos de incêndio ainda em andamento. Para enfrentar as chamas, os bombeiros estão utilizando uma ampla gama de equipamentos, como motobombas portáteis, abafadores, bombas costais, foices, enxadas, enxadões, pás de campanha e tanques flexíveis com capacidade de 25 mil litros, que facilitam o abastecimento de água por helicópteros.

A troca no comando da Secretaria Estadual de Defesa Civil, com a posse de Tarciso Salles na última quinta-feira, reflete a necessidade de uma resposta mais coordenada e eficiente diante da crescente onda de incêndios no estado. Salles substituiu Leandro Monteiro, que foi demitido no início do mês. Durante a cerimônia de transmissão de cargo, no Quartel-Central do Corpo de Bombeiros, Monteiro afirmou que o governo estadual cancelou um repasse milionário destinado ao combate a incêndios florestais, o que pode ter agravado a situação.

As autoridades estaduais seguem em alerta, buscando minimizar os impactos das queimadas, que se intensificam com a chegada do período mais seco do ano.

“Na gestão do vice-governador [Thiago Pampolha, MDB] à frente da Secretaria de Meio Ambiente, foram destinados R$ 90 milhões para a corporação investir em viaturas e equipamentos de combate a incêndios florestais. Infelizmente, nos últimos 10 dias, fui informado que esse apoio foi cancelado”, afirmou Monteiro no discurso, praticamente ao lado de Castro.

“Foi algo administrativo, tem que entender o que foi, mas não falta nada para os bombeiros. Mais de R$ 1 bilhão investido na minha gestão. O bombeiro tem dinheiro suficiente para fazer tudo que precisa”, declarou.


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